Atualidades - Cefi 2ºEM
Este blog é um trabalho do segundo ano do ensino médio da escola cefi que informa sobre os principais assuntos da atualidade.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Civilizações
As civilizações ou culturas no sentindo amplo do temo são uma importante
forma de identidade que existe na população mundial. Elas constituem uma
identidade cultural bem mais ampla do que as diversas nações ou as etnias. As
civilizações, portanto, abrangem geralmente vários povos ou nações distintas.
Elas constituem agrupamentos de sociedade nacionais com determinados traços
culturais em comum: origem dos idiomas, crenças religiosas, tipo de organização
das famílias, etc. Uma civilização é a identidade cultural mais ampla de um
povo A civilização Ocidental é herdeira dos antigos gregos e romanos. Teve
inicio na Europa e atualmente é dominante em vários continentes e grandes
regiões da superfície terrestre, como na Europa, América Anglo-Saxônica,
Austrália e Nova Zelândia, onde essa civilização existe em sua forma típica ou
inquestionável. O papel da religião na cultura ocidental é relativamente
pequeno, existe um grande número de ateus e agnósticos, provavelmente muito maior
do que em qualquer outra civilização. O ocidente só passou a conhecer a
democracia e os direitos humanos quando se libertou do domínio da religião, no
século XVIII. Com o desenvolvimento do capitalismo, nascido na Europa a partir
do comércio, a civilização ocidental sofreu profundas modificações e se
expandiu para todo o globo.
A civilização Ocidental produziu obras grandiosas,
como unificou o planeta, encurtou distâncias com o desenvolvimento dos meios de
transporte e de comunicação, etc. Mas também, causou a grande maioria dos
problemas que atualmente afetam a humanidade, como a poluição, armas atômicas,
as enormes desigualdades sociais, etc.
A civilização Islâmica, abrange
atualmente uma imensa região que vai da Turquia, na parte leste da Europa, até
o Paquistão e Bangladesh no sul da Ásia, incluindo também o norte da África. A
área onde a cultura islâmica é mais forte e estabelecida, contudo, é o Oriente
Médio ou Sudoeste Asiático. O elemento unificador dessa civilização é a
religião muçulmana. Os princípios fundamentais dessa religião são: a reza
obrigatória cinco vezes ao dia, de cócoras e com o rosto voltado em direção a
Meca (cidade sagrada), ir até a Meca pelo menos uma vez na vida, o jejum
obrigatório durante o Ramadã e o dizimo ou doação obrigatória de uma parte de
sua renda aos pobres. Durante muito tempo, o mundo islâmico rivalizou com o
Ocidente, não apenas conquistando terras e povos, mas também desenvolvendo uma
rica cultura. A civilização islâmica é a mais forte nos países árabes, no Irã e
em algumas nações vizinhas ao Oriente Médio.
A civilização negro-africana
abrange toda a região sul do deserto do Saara, portanto, a maior parte do
continente africano. Calcula-se que existam nessa área oito civilizações
principais, cada uma delas abrangendo inúmeros povos, de idiomas e costumes
diferenciados, mas com características importantes em comum. Mas a família nas
civilizações negro-africanas não é nuclear (pais e filhos) como a ocidental.
Ela é formada por um imenso conjunto de centenas de indivíduos que incluí os
primos e seus parentes, avós, sobrinhos, cunhados e seus parentes, etc. Os
afro-descendentes espalharam-se pelo mundo através do tráfico negreiro causado
pelos europeus que levavam essa mão-de-obra para a América.
A civilização oriental ou sínica abrange, além da China, alguns países e regiões vizinhas no continente asiático.A civilização chinesa é uma das mais antigas, desenvolveu um rico sistema de linguagem, especialmente a escrita, e filosofias com grande significado religioso, político e até ecológico. Valoriza muito a nação e o Estado, a família, a cultura, a relatividade das coisas e a história vista como ciclos, e extrema valorização da escola e do professor, típica dessa cultura. O que impressiona muito na civilização oriental são as comidas típicas, que são muito diferentes das ocidentais.
A civilização hindu ou indiana Abrange
a Índia e alguns países vizinhos. O hinduísmo, uma mistura de religião e
filosofia, é o elemento unificador dessa cultura bastante diversificada. Para
alguns especialistas, o hinduísmo não é propriamente uma filosofia nem uma
religião bem definida.A
fonte espiritual do hinduísmo encontra-se nos Vedas, uma coleção de antigas
preces, hinos e poemas, que foram elaborados provavelmente por sábios anônimos
e transmitidos durante muito tempo oralmente, antes de serem escritos. Em síntese,
os Vedas ensinam que todas as coisas e
acontecimentos são manifestações diversas de uma mesma realidade, que existe
dentro de cada um e no Universo com um todo. Também a crença na transmigração
da ou do carma de cada pessoa, isto é, a existência numa época como ser humano
de uma casta, ou de outra casta na geração seguinte. Como peixe ou vaca em outra
encarnação, etc. É fundamental nessa cultura, razão pela qual a própria vida
humana não é tão valorizada quanto no Ocidente. Existem inúmeros deuses no hinduísmo,
que variam conforme a área e o grupo étnico. Mas todos eles, afinal de contas,
são apenas um ou este assume formas diversas nessa imensa região, o hinduísmo chegou
mesmo a considerar Buda, assim como Alá e Cristo, mais uma das facetas de seu
deus ou essência última de todas as coisas. Gandhi, o grande líder da independência
indiana do domínio britânico, programou durante várias décadas uma estratégia denominada
“resistência pacifica”, profundamente inspirada nos valores tradicionais do hinduísmo.
O sistema de castas é uma das principais, senão a mais importante, característica da sociedade indiana e de alguns países vizinhos no sul da Ásia, nos quais predomina religião hinduísta. Numa sociedade de castas, ao contrario, os valores mais significativos são os da hierarquia, e grupo (a família, a casta) é mais importante que o individuo. Não se definem pela riqueza ou pelas propriedades tampouco pela cor de pele das pessoas, seu significado varia de região para região dentro da Índia. Caracterizam-se por vários fatores: pureza e impureza, superioridade e inferioridade cultural e religiosa, profissão original ou habitual, casamentos endógenos, hábitos alimentares e de vestimenta, etc. Nos dois extremos do sistema de castas, temos os brâmanes, originalmente sacerdotes, considerados superiores ou mais puros, e os intocáveis ou párias, servidores considerados impuros e inferiores, que, no meio rural, moram em casebres separados das aldeias, não podem usar a mesma água ou poço que os demais, não podem se banhar no rio Ganges, considerado sagrado, etc.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
O Brasil como novo destino
As migrações sempre fizeram parte da história da humanidade.
O acompanhamento dos movimentos migratórios é uma ferramenta importante em
demografia. Existem várias razões que levam as pessoas a migrar, mas a
principal delas é econômica – a busca por melhores condições de vida e
trabalho. As pessoas migram também para escapar de perseguição religiosa ou
política, guerras ou de calamidades naturais, como terremotos, secas e
epidemias.
O sentido rotineiro das migrações é sempre dos países mais
pobres para os mais ricos, por pessoas que buscam melhores condições de vida.
Porém, ele é bastante permeado pelo interesse dos países: quem precisa de mão
de obra busca, quem tem de sobra oferece. Atualmente cresce o número de
migrantes com alta qualificação profissional: Países desenvolvidos buscam profissionais nas
nações em desenvolvimento, principalmente para as áreas de
tecnologia e saúde, que é conhecido como “caça aos cérebros”.
O Brasil foi um dos principais destinos dos imigrantes
europeus no século XIX devido as mudanças na agricultura, que geraram êxodo
rural, desemprego e pobreza. Esses imigrantes substituíram a mão de obra nas
lavouras de café quando houve a libertação dos escravos.
Atualmente, com a imagem favorável do país no exterior e o
bom momento de crescimento econômico, em meio a uma crise econômica
internacional e as guerras e conflitos, o Brasil tornou-se uma rota de
interesse e refúgio. Como resultado disso, há também um significativo retorno
de brasileiros que haviam partido para o exterior.
Tradicionalmente, a taxa anual de imigração e emigração no
Brasil é relativamente estável. Mas ocorrem picos esporádicos de entrada e
saída. O mais recente episódio é a entrada mensal de centenas de haitianos
pelas fronteiras do país com Bolívia, Peru e Equador, devido ao terremoto que
abalou o Haiti e destruiu sua capital, Porto Príncipe, em 2010.
Os brasileiros também têm migrado menos internamente. São razões para isso a lenta redistribuição das indústrias para outras regiões, o avanço da urbanização e o surgimento de novos polos de desenvolvimento, em cidades médias de todas as regiões, que diminuem o poder de atração das grandes regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Alecssander Machado
Pedro Forti
Fonte: Revista GE Atualidades - 2º Semestre de 2013.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Índios avançam na conquista da terra
No Brasil, existem 305 povos indígenas, que falam 271 línguas.O Censo de 2010, do IBGE, registra 896,9 mil indígenas, 36,2% em área urbana e 63,8% na área rural, que inclui as 689 terras reconhecidas pela Funai, que tem relatos de mais de 69 comunidades ainda não contadas. A maior concentração de índios está na região Norte (37,4% no total).
O número de índios no Brasil passou a crescer nas últimas décadas após séculos de redução. Um marco importante é a promulgação da Constituição de 1988, que garante e específica os direitos indígenas. Ela reconhece o direito originário dos índios sobre as terras que habitualmente ocupam e a importância delas para seu modo de vida.
Desde 1990, o número de terras indígenas regularizadas ou em regularização subiu de 352 para 551, num total de 109,8 milhões de hectares (12,9% do territórios nacional). Dessas, 422 estão completamente regularizadas, e 98% são na Amazônia Legal. Há 138 áreas em estudo, o que dá um total de 689.
O processo de demarcação é conflituoso e cria controvérsias. O principal argumento contrário é que 12,64% do território do país fica com 0,4% da população. Os casos mais recentes foram a expulsão de fazendeiros da Terra Indígena Raposa Serra Sol (RR), em 2009, da reserva Caramuru-Catarina Paraguaçu (BA), em maio de 2012, e de Tl Marãiwatséde (MT), em janeiro de 2013. Em Mato Grosso do Sul, a tensão entre fazendeiros e acampamentos de guaranis-kaiowás tem levados vários conflitos
A Constituição garante o direito dos índios de estudar e aprender a sua língua e sua história de acordo com o seu modo de vida. Segundo o Censo Escolar de 2011, há 2,953 escolas indígenas no país e 243,6 mil alunos na educação básica. A taxa de alfabetização dos índios cresceu de menos de 50% em 1991 para 76,7% em 2010, de acordo com o IBGE.
O número de índios no Brasil passou a crescer nas últimas décadas após séculos de redução. Um marco importante é a promulgação da Constituição de 1988, que garante e específica os direitos indígenas. Ela reconhece o direito originário dos índios sobre as terras que habitualmente ocupam e a importância delas para seu modo de vida.
Desde 1990, o número de terras indígenas regularizadas ou em regularização subiu de 352 para 551, num total de 109,8 milhões de hectares (12,9% do territórios nacional). Dessas, 422 estão completamente regularizadas, e 98% são na Amazônia Legal. Há 138 áreas em estudo, o que dá um total de 689.
O processo de demarcação é conflituoso e cria controvérsias. O principal argumento contrário é que 12,64% do território do país fica com 0,4% da população. Os casos mais recentes foram a expulsão de fazendeiros da Terra Indígena Raposa Serra Sol (RR), em 2009, da reserva Caramuru-Catarina Paraguaçu (BA), em maio de 2012, e de Tl Marãiwatséde (MT), em janeiro de 2013. Em Mato Grosso do Sul, a tensão entre fazendeiros e acampamentos de guaranis-kaiowás tem levados vários conflitos
A Constituição garante o direito dos índios de estudar e aprender a sua língua e sua história de acordo com o seu modo de vida. Segundo o Censo Escolar de 2011, há 2,953 escolas indígenas no país e 243,6 mil alunos na educação básica. A taxa de alfabetização dos índios cresceu de menos de 50% em 1991 para 76,7% em 2010, de acordo com o IBGE.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
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